Movimentos sociais farão ato em resposta ao protesto anti-Dilma

00001102_1_20100809121113_dia nacional de lutasNa quarta-feira , dia  1° de  abril, acontecerá em Salvador o ato “em defesa da democracia e contra o golpismo”, promovido por vários movimentos sociais da Bahia. O evento será realizado no Forte do Barbalho, às 15 horas, e tem como objetivo dar uma resposta aos protestos realizados no dia 15 de março, quando foi pedido o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O ato acontecerá, também, em diversas capitais do país. Em Salvador, quem organiza é o Fórum dos Movimentos Sociais da Bahia, composto por CUT, CTB, UNE, UBES, ABES, MST, Movimentos de Moradia, Consulta Popular, Levante Popular da Juventude, Marcha Mundial das Mulheres, Intersindical, UJS, UEB, Unegro , UBM, Cebrapaz.  A decisão da data, do horário e do local ocorreu na última quinta-feira.

A escolha do local, conforme a coordenação do Fórum, se deu porque foi lá, no Forte do Barbalho, onde a ditadura utilizou como principal centro de tortura de militantes da esquerda. No mesmo local, às 17 horas, será realizada uma grande plenária dos movimentos sociais. Segundo as entidades nacionais e estaduais dos movimentos, é preciso que a sociedade reaja aos pedidos da volta do regime militar, vistos nos protestos do dia 15 de março.

Para eles, a volta do regime militar é uma grande ruptura com a legalidade democrática, com o uso de formas de discursos e instrumentos iguais aos que foram usados pelos promotores do golpe de 64, quando o presidente João Goulart foi deposto. “É necessário alertar  a população sobre o risco que significa a conspiração golpista em curso no país. Em 1964, os golpistas que diziam combater a corrupção e defender a democracia, institucionalizaram a corrupção e enterraram a democracia”, diz o texto.

Salvador – O ato do dia 1o de abril é uma continuidade do já ocorrido no dia 13 de março, numa sexta-feira, em frente à Petrobras da capital baiana.

Centenas de pessoas se reuniram na sede da estatal, no Dia Nacional de Lutas,  para protestar em defesa da Petrobras, dos direitos trabalhistas, da democracia e da reforma política. Na ocasião, esteve presente o ex-presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli.

Por:Hieros Vasconcelos Rego-Tribuna da Bahia

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