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Presidente do STF detona possível devassa contra Fachin

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, se posicionou de maneira enérgica, neste sábado (10), sobre uma possível devassa que estaria sendo feita contra o ministro Edson Fachin, relator do STF na Lava Jato. Cármen Lúcia chegou a comparar o ato com o que era feito no período da Ditadora Militar (1964-1985).

Ela se posicionou através de uma nota oficial e preferiu não citar o nome do ministro Fachin ou Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que estaria realizando o ato à pedido do presidente da República Michel Temer. “É inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o Supremo Tribunal Federal, contra a democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus integrantes”, disse a presidente do STF.

A reação de Cármen Lúcia teria vindo depois da veiculação de uma matéria feita pela Revista Veja, onde o governo Temer teria pedido que a Abin investigasse a vida do ministro Fachin. Apesar de toda a repercussão, Michel Temer e a Abin negam que esse procedimento tenha sido realizado.

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