Polícia

Casa simples guardava segredos que impressionaram policiais: ‘crueldade’

Por fora era aparentemente uma casa simples, como as demais do quarteirão, mas dentro dela acontecia toda sorte de crimes. Lá, pessoas eram julgadas, torturadas, mortas e enterradas em um cemitério clandestino. Além disso, o espaço, que era completamente insalubre, servia como ponto de vendas de drogas e para que usuários se reunissem para alimentar o vício. 

O que acontecia no imóvel, que fica em Boituva, no interior de São Paulo, foi descoberto pela polícia nesta semana após uma denúncia anônima. Ao chegar no endereço, os investigadores encontraram restos mortais e até um corpo concretado no chão.

Os agentes desconfiaram de uma massa de concreto que estava em um dos cômodos e do forte odor. Ao cavar buracos no espaço, os corpos foram encontrados, um deles era de um idoso cadeirante que vivia em situação de rua. A suspeita é de que ele era usuário de drogas e que foi morto por não pagar a traficantes.

Detidos

No local, três jovens foram detidos: Alisson de Souza, de 20 anos, Cristiano Aparecido Nunes, 33, Breno José da Silva, 29. Conhecido como “Boy”, Breno é considerado pela polícia como líder do esquema. Ele é descrito como uma pessoa fria, calculista e violenta. “Depois dos crimes, eles passaram a conviver normalmente na casa, com os cadáveres debaixo dos pés”, completou o delegado.

Alisson e Cristiano responderão por tráfico de drogas e ocultação de cadáveres. Breno, além de responder pelo mesmo crime, também será indiciado por homícidio. 

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