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A embarcação envolvida no naufrágio que deixou pelo menos seis mortos em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador, fazia transporte irregular de passageiros. Segundo nota enviada pela Marinha nesta segunda-feira (22), o órgão investiga se houve excesso de passageiros no veículo.

Segundo a Marinha, o veículo “Gostosão FF” é inscrito na classe “saveiro”, para uso exclusivo em atividades de esporte ou recreio. Isso significa que o barco não era habilitado para o uso comercial.

Na noite de domingo (21), o barco saiu da Ilha de Maria Guarda, na Baía de Todos-os-Santos, em direção ao terminal Marítimo de Madre de Deus, que fica a cerca de 2 km de distância. Antes da metade do caminho, houve uma briga e o veículo naufragou.

Ainda não há informações sobre quantas pessoas estavam, de fato, na embarcação, que comportava 10 passageiros e um tripulante.

Segundo a Marinha do Brasil, as vítimas que morreram são cinco adultos e uma criança. Cinco delas foram identificadas, enquanto a sexta ainda está sem confirmação:

  • Ryan Kevellyn de Souza Santos, de 22 anos;
  • Flaviane Jesus dos Santos, de 29 anos;
  • Jonathan Miguel de Jesus Santos, de 7 anos;
  • Caroline Barbosa de Souza, de 17 anos;
  • Rosimeire Maria Souza Santana, de 59 anos;
  • Hayala dos Santos Conselho, de 32 anos.

Outras seis pessoas foram levadas para o Hospital Municipal de Madre Deus. Duas já tiveram alta, três foram levadas para Salvador e uma para Lauro de Freitas. Veja abaixo quem são as vítimas feridas:

  • Um menino de 6 anos está internado na UTI pediátrica do Hospital Roberto Santos, em Salvador;
  • Uma menina de 1 ano está internada na UTI pediátrica do Hospital do Subúrbio, em Salvador;
  • Uma mulher de 56 anos está internada na UTI do Hospital Municipal de Salvador.
  • Uma idosa de 83 anos está internada na UTI do Hospital Metropolitano, em Lauro de Freitas.

Além das seis mortes confirmadas, pelo menos uma pessoas está desaparecida.

Uma equipe de Busca e Salvamento (SAR) da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) foi enviada ao local para conduzir as buscas dos possíveis desaparecidos, em conjunto com outros órgãos, além de apurar o ocorrido e coletar informações.

Participam das buscas uma embarcação da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental – (COPPA) da Polícia Militar, uma aeronave do Grupamento Aéreo (Graer) e outras embarcações civis.

A Marinha informou que será instaurado um Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) pela CPBA, para apurar as causas e circunstâncias do acidente.

Concluído o procedimento, os documentos serão encaminhados ao Tribunal Marítimo.

Fonte: g1

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