Política

Câmara paga benefícios a Geddel e Henrique Alves, ambos presos pela Operação Lava Jato

A Câmara desembolsa todos os meses R$ 62.114,26 com o pagamento de aposentadoria de dois ex-deputados federais presos pela Operação Lava Jato. Ex-ministros de Michel Temer, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) recebem, respectivamente, R$ 41.760,00 e R$ 20.354,26 referentes ao tempo de serviço e de contribuição ao extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) e ao Plano de Seguridade Social dos Congressistas. Os dados foram obtidos pela Coluna por meio da Lei de Acesso à Informação.

Bancada… Geddel Vieira Lima está na Papuda, em Brasília, desde 8 de setembro. Ele, que teve 5 mandatos de deputado, ainda não deu explicações sobre os R$ 51 milhões achados num apartamento em Salvador.

…da grade. Preso desde junho, Henrique Alves está na Academia da Polícia Militar do RN. Ele foi deputado por onze vezes. A Câmara diz que Alves e Geddel têm direito ao benefício.

Estrategistas. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral), ambos do PMDB, reforçaram as conversas sobre a eleição presidencial de 2018.

Planos. O sonho de consumo dos entusiastas da candidatura de Henrique Meirelles à presidência da República é o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o que asseguraria ao ministro da Fazenda o apoio do DEM.

O caminho. Rodrigo Maia quer eleger o pai, Cesar Maia, governador do Rio e para isso precisa que o PSD, de Meirelles, retire a candidatura do deputado Índio da Costa. Missão para o presidente da sigla, ministro Gilberto Kassab.

Esperto. PMDB, PSDB e DEM estão de nariz torcido para Luciano Huck. Dizem que ele os recusa pelo envolvimento de suas cúpulas com a Operação Lava Jato, mas não nega apoio.

Magoados. Huck manteve conversas com o DEM, mas descartou ingressar na sigla. O caminho mais provável é o PPS, que tem um deputado, Arthur Maia (BA), alvo do petrolão.

Galinha dos ovos. O governo identificou no tema privatização uma saída para melhorar a imagem de Michel Temer. Toda menção à venda da Eletrobrás e dos Correios eleva a popularidade do presidente de 3% para 30% nas redes sociais.

Pedradas. Os partidos também monitoram as redes. O PSDB identificou ter virado a segunda Geni das redes, perdendo apenas para o PMDB. O PT, antes odiado, voltou a ganhar apoio dos internautas. A reação aos tucanos é consequência da crise histórica vivida pela sigla.

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