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Em nova era com Grupo City, Bahia já bate recorde de investimento em jogadores

A transformação do futebol do Bahia em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tem servido para iniciar uma nova era no clube.

Com recursos do Grupo City, que adquiriu 90% da SAF, a realidade financeira do Tricolor já é completamente diferente. Com a compra do atacante Biel por US$ 2 milhões de dólares (R$ 10,5 milhões na cotação atual) junto ao Fluminense, o Tricolor chegou à maior aquisição de jogador em sua história.

O Bahia superou em mais de R$ 3 milhões a então maior compra que já tinha feito. Em 2019, o Tricolor comprou do Palmeiras o zagueiro Juninho por R$ 5,7 milhões para serem pagos em três anos. Em valores atuais, a compra gira em torno de R$ 7.015.284,12.

E não foi só a compra de Biel que chamou a atenção na era City no Bahia. Antes mesmo da chegada do jogador, o Tricolor anunciou a contratação do zagueiro Marcos Victor, do Ceará, por R$ 3,9 milhões e vínculo até 2027. O defensor já é a quinta maior aquisição do clube baiano.

Com Biel e Marcos Victor, o Bahia soma R$ 14,4 milhões na compra de jogadores para 2023. E o investimento não deve parar aí, já que o clube baiano segue em processo de reformulação do elenco para a próxima temporada. Recentemente, o Tricolor anunciou o técnico português Renato Paiva como comandante do novo projeto.

A marca, inclusive, deve ser batida em breve. O Bahia negociou com o Athletico a compra de Christian. O volante será adquirido pelo Tricolor por aproximadamente R$ 15,5 milhões. A negociação, no entanto, ainda não foi finalizada.

O perfil de investimento do Bahia também mudou: Biel tem 21 anos; Marcos Victor, 20. Entre as maiores compras do Bahia até então, o mais jovem era o meia Régis, com 23 anos em 2016. O zagueiro Juninho e o atacante Clayson tinham 24 anos; o zagueiro Jackson 26 e o atacante Fernandão, 31.

Maiores compras da história do Bahia:

  • Biel 2022 (atacante) – R$ 10,5 milhões
  • Juninho 2019 (zagueiro) – R$ 5,7 milhões – valor corrigido: R$ 7.015.284,12
  • Fernandão 2019 (atacante) – R$ 4,5 milhões – valor corrigido: R$ 5.676.532,65
  • Clayson 2020 (atacante) – R$ 4 milhões – valor corrigido: R$ 4.837.502,00
  • Marcos Victor 2022 (zagueiro) – R$ 3,9 milhões
  • Régis 2019 (meia) – R$ 3,35 milhões – valor corrigido: R$ 4.232.201,73
  • Jackson 2016 (zagueiro) – R$ 3 milhões – valor corrigido: R$ R$ 4.160.869,50

Investimento

Na proposta de compra da SAF do Bahia, o Grupo City se comprometeu a aportar R$ 1 bilhão em até 15 anos. O dinheiro se divide em três finalidades:

  • Mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
  • R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
  • R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros – único item não obrigatório.

Em relação aos R$ 500 milhões na compra de novos jogadores, o City não divulgou como pretende fazer a divisão do investimento.

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