Política

Advogado de Bolsonaro diz ter provas de que Adriano foi executado na Bahia

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, disse, ontem, em entrevista à CNN Brasil, ter “inúmeras provas” de que o ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, foi executado pela Polícia Militar da Bahia

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, disse, ontem, em entrevista à CNN Brasil, ter “inúmeras provas” de que o ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, foi executado pela Polícia Militar da Bahia.

“Foi sequestrado na Bahia. Foi torturado e foi assassinado. Eu desafio e gostaria que a Polícia Federal apurasse o homicídio do capitão Adriano. Eu tenho fotos, que vou em breve botar em público e entregar a CNN, para mostrar que esse cidadão (Adriano) estava na cadeira quando tomou três coronhadas de revolver na cabeça, abrindo feridas enormes na cabeça. Vou provar que os tiros vieram de cima para baixo, de baixo para cima. Não houve confronto. Não houve tiroteio”, salientou.

O advogado afirmou ainda que o crime foi encomendado pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Segundo ele, a família Bolsonaro é “perseguida”. Para Wassef, há uma “armação” para ligar Adriano da Nóbrega a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. E, por tabela, segundo ele, atingir o senador e o presidente da República. Wassef defendeu o capitão. Disse que, antes de morrer, tinha um “nome limpo” e era um “homem inocente”.

Apontado como o chefe do Escritório do Crime, o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega morreu em um confronto com policiais militares no dia 9 de fevereiro na zona rural da cidade de Esplanada, interior da Bahia, segundo o governo da Bahia. Na semana passada, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) informou que analisa os laudos periciais do corpo. De acordo com o MP-BA, o material que está sendo analisado foi produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Nos laudos periciais também consta o resultado da necropsia produzido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) da Bahia.

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