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Temer reúne 8 ministros no Planalto para discutir medidas para economia

O presidente em exercício, Michel Temer, se reuniu na manhã desta terça-feira (19), no Palácio do Planalto, com oito ministros para discutir, segundo a assessoria, medidas para o país retomar o crescimento econômico e os investimentos.

Participam do encontro, que teve início por volta das 11h20, os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (interino do Planejamento), Eliseu Padilha (Casa Civil), Blairo Maggi (Agricultura), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), José Serra (Relações Exteriores), Marcos Pereira (Indústria, Comércio e Serviços) e Alberto Alves (interino do Turismo). O líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), e o secretário do Programa de Parcerias em Investimentos, Moreira Franco, também acompanham o encontro.

Inicialmente, a reunião havia sido marcada para a tarde desta segunda (18), mas, por problemas de “agenda dos ministros”, o encontro foi remarcado para a manhã desta terça. De acordo com a assessoria da Presidência, a expectativa é que, após o encontro, alguns dos ministros apresentem à imprensa as medidas definidas pelo governo.

Em relatório divulgado nesta terça, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou pela primeira vez – após cinco revisões para baixo – sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano. A expectativa do fundo é que a economia brasileira “encolha” 3,3% em 2016 – a última previsão era de uma queda de 3,8%, estimada em abril.

Jantar com Renan e Maia
Paralelamente à definição de novas medidas para a economia, Michel Temer oferecerá na noite desta terça um jantar no  Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência, aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No encontro, o presidente em exercício deverá pedir agilidade aos parlamentares para que o Congresso Nacional vote os projetos prioritários para a economia. Entre as propostas enviadas pelo Planalto ao Legislativo está a PEC que limita o aumento dos gastos públicos à inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos.

Corte no Orçamento
Para esta semana, está previso o envio, pelo governo ao Congresso, do relatório bimestral com as projeções de receitas e despesas para os próximos dois meses.  Nesse documento, o governo tem de apontar a necessidade ou não de realizar um corte adicional no Orçamento para atingir a meta fiscal deste ano, que prevê um déficit de R$ 170,5 bilhões.

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