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Perícia de acidente que matou Teori deve descartar hipótese de sabotagem

Dois meses após a queda do avião que matou o então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, e outras quatro pessoas em Paraty (RJ), as investigações seguem sem conclusão. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a hipótese de sabotagem deverá ser descartada pelos investigadores.
“Neste momento, a investigação encontra-se nas fases de coleta e análises dos dados obtidos. O áudio do gravador de voz da cabine (‘cockpit voice recorder’, o CVR) está sendo analisado. O CVR por si só não é elemento conclusivo para investigação, ele é apenas uma das fontes de dados”, informou o Cenipa, órgão da Aeronautica responsável pela investigação de acidentes aéreos. “Por meio da análise técnica do CVR é possível constatar o funcionamento, correto ou não, de sistemas da aeronave, como o funcionamento dos motores, movimentação de superfícies de comando de voo, dentre outros.”
Em janeiro, a principal hipótese levantada foi a desorientação espacial do piloto, considerando as condições climáticas desfavoráveis no dia do acidente. A tese também é a principal nos laudos da Polícia Federal, mas a investigação durará um tempo porque todas as demais hipóteses precisam ser eliminadas.
Além disso, a PF precisa desmentir as teorias conspiratórias que surgiram na internet e aguardar os exames toxicológicos feitos no corpo do piloto.

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