Política

‘Não acredito em modelo administrativo que não priorize as pessoas’, diz Rui Costa

A Bahia, mesmo não estando entre as maiores arrecadações do país, contabilizou investimento da ordem dos R$ 22,7 bilhões, entre janeiro de 2015 e agosto de 2022. Em todos estes anos o estado se manteve em segundo lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo entre os que mais investem. O resultado foi obtido mesmo enfrentando situações desfavoráveis como as sucessivas crises da economia brasileira, o período de pandemia da Covid-19 e demandas emergenciais devido aos estragos causados pelas fortes chuvas entre 2021 e 2022. Em grande parte, os resultados expressivos se devem ao conjunto de práticas de gestão que executamos nos últimos anos.

Para assegurar a operacionalização do serviço público estadual e sua capacidade de maximizar os recursos disponíveis, o governo da bahia criou, em 2015, o “Modelo Bahia de Gestão” que tem entre seus fundamentos a modernização da máquina pública, a cidadania fiscal, a qualidade do gasto e a realização de investimentos.

Segundos os resultados obtidos, a Bahia contabilizou economia real de R$ 9 bilhões entre 2015 e 2021 nas despesas de custeio, o que, segundo o governador Rui Costa, permitiu destinar mais recursos para demandas da sociedade, “com entregas de obras e ações voltadas para o desenvolvimento econômico e social, priorizando áreas como saúde, educação e segurança”.

“Não acredito em modelo administrativo que não priorize as pessoas. Governar é cuidar de gente, é trabalhar para transformar a realidade do nosso povo e dar mais qualidade de vida para os baianos. Aplicamos este modelo de gestão, otimizamos o funcionamento da máquina pública, mas o objetivo maior sempre esteve em reverter os recursos economizados em melhorias que estão espalhadas por toda a Bahia”, disse.

Esses investimentos se traduzem ainda em ampliação da infraestrutura e do alcance dos serviços públicos, além da geração de empregos e renda. As áreas de saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e saneamento lideram os investimentos na Bahia. Somente na área da saúde, construímos, desde 2015, 22 hospitais e 26 policlínicas regionais, duas delas em construção.

O empenho com o cumprimento dos compromissos se manteve durante a pandemia, quando a Bahia teve um gasto de R$ 2,79 bilhões com as demandas de combate à Covid-19. Com a atuação positiva, trabalhamos dia e noite para salvar o maior número de vidas possíveis.

Em outras áreas, entre as principais obras realizadas nestes oito anos, estão a expansão do metrô, os corredores transversais, na capital; a Via Metropolitana, na Região Metropolitana de Salvador (RMS); as pontes Ilhéus-Pontal e Barra-Xique-Xique, além da recuperação de mais de 18 mil quilômetros de estradas e da implantação de obras de segurança hídrica como barragens e sistemas de abastecimento. Somente na educação, entre programas e infraestrutura escolar, a soma de investimentos ultrapassa os R$ 6 bilhões.

“O maior desafio do Modelo Bahia de Gestão foi proporcionar, simultaneamente, equilíbrio das contas e capacidade de investir. Logo no começo da gestão, deixamos claro que o equilíbrio fiscal era algo importante, que deveria ser mantido sem dúvida nenhuma. A partir dessa determinação nós nos debruçamos em organizar uma forma de obter um governo que ao mesmo tempo assegurasse o equilíbrio das contas públicas e pudesse aumentar os investimentos. Temos aperfeiçoado este modelo, que se consagrou como vitorioso, e nós temos muito orgulho do resultado que ele produziu”, pontuou.

A segurança fiscal, o ambiente institucional equilibrado e a mão de obra qualificada tornaram a Bahia atrativa para os investimentos privados. Desde que assumi o governo, foram implantados no estado 439 empreendimentos, que resultaram no investimento de cerca de R$ 52 bilhões e na geração de quase 65 mil empregos. O estado conta ainda com 327 empreendimentos incentivados em implantação, prevendo um investimento de quase R$ 108 bilhões e a criação de aproximadamente 26 mil vagas de emprego.

“Com muito trabalho mantivemos a Bahia nos rumos do crescimento e preparada para avançar. A Bahia vai continuar crescendo e agora em ritmo ainda mais acelerado, a partir da parceria com o governo federal eleito. 2023, não tenho dúvida, será o início de uma fase que trará ainda mais desenvolvimento, crescimento e realização dos sonhos dos mais de 15 milhões de baianos e baianas”, finalizou.

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