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Governo do Estado acelera transferências de pacientes com mutirão de regulação neste sábado (2)

Mais de 450 pacientes foram transferidos neste sábado (2) para unidades da capital e interior pela Central Estadual de Regulação (CER). O número foi contabilizado até às 16h e a ação contou com a presença da secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, e dos diretores dos maiores hospitais da rede estadual. Nos primeiros 60 dias de 2024, a CER já avaliou mais de 44 mil pacientes, fruto de solicitações feitas por unidades de saúde nos 417 municípios baianos.

De acordo com a secretária, uma série de iniciativas estão em curso para acelerar as transferências de pacientes e ofertar assistência de alta complexidade. “Na próxima segunda-feira (4), vamos inaugurar o Hospital Ortopédico do Estado, ampliando a rede em 212 leitos. Ele vem contribuir decisivamente com uma das maiores demandas da regulação, que é a ortopedia. Recentemente inauguramos o Hospital Estadual 2 de Julho, cuja referência assistencial é a clínica médica. Nos próximos 45 dias, o governador fará a entrega do Hospital Estadual Costa das Baleias, em Teixeira de Freitas, fortalecendo o Extremo Sul. Temos outras frentes como o home care, que possibilita abrir leitos a partir do serviço de desospitalização, e novos contratos com unidades municipais, filantrópicas e privadas, apenas para citar algumas ações”, destaca Roberta Santana.

A superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde, Mônica Hupsel, aponta que esse mutirão busca reduzir a demanda de solicitações de pacientes de longa permanência. “Com a presença dos diretores médicos e gerais dos maiores hospitais estaduais, conseguimos, simultaneamente, integrar as equipes e ampliar a resolutividade. No dia a dia, já regulamos 50% dos pacientes em até 24 horas e 80% em até 72 horas. Situações específicas, como a neurocirurgia, cujo número de especialistas é reduzido tanto na rede pública quanto na privada, o tempo de permanência pode superar as 72 horas, bem como idosos com múltiplas comorbidades”, explica a superintendente.

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