O homem que morreu após ser esfaqueado pela ex-companheira nas margens da BA-526, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, era empresário, candomblecista e tinha uma filha de 11 anos. O crime aconteceu na segunda-feira (9) e a suspeita foi presa em flagrante.
Pessoas que passavam de carro pela rodovia viram a mulher esfaquear a vítima, identificada como Rafael Cruz de Castro, de 33 anos, em uma área de matagal. Elas filmaram parte do crime. No vídeo, é possível ouvir que uma das pessoas entra em contato por telefone para registar a situação.
Após matar o homem, a mulher saiu caminhando pela rodovia. Ele foi presa momentos depois por policiais civis.
Segundo amigos de Rafael da Cruz, o empresário era dono de uma empresa provedora de internet e ogan, candomblecista que exerce funções dentro de um terreiro, no Axé Abassá de Ogum. Ele estava separado da suspeita há cerca de 30 dias. Os dois moravam juntos no Bairro da Paz, em Salvador, mas após o término do relacionamento, ele passou a morar com a mãe.
Ainda segundo amigos da vítima, no primeiro ano de relacionamento dos dois, a mulher, que tem 30 anos, o esfaqueou e eles se separaram. Meses depois, o namoro foi reatado.
No dia do crime, os dois se encontraram e tiveram uma discussão dentro do carro do empresário. Nesse momento, Rafael da Cruz foi golpeado com várias facadas. Ele tentou fugir, mas morreu no meio da rodovia, próximo da empresa que era dono.
Um dos amigos de Rafael da Cruz, que preferiu não revelar a identidade, disse que o relacionamento do casal era conturbado. Contou que a vítima já tinha relatado que a ex-companheira era ciumenta.
“Rafa sempre me escrevia, falava do que estava acontecendo com ele, sobre as agressões. Sempre me pedia ajuda para vir para minha casa. Ele queria estar longe de todo esse problema, só queria construir uma família, né?”, contou o amigo.
De acordo com o amigo do empresário, o relacionamento durou cerca de dois anos.”Ela já tentou esfaquear ele outras vezes, não foi a primeira vez, tem foto. Ele sempre mandou foto de quando ela o agredia e ele não fazia nada. Ele só queria viver em paz, né? O cara do bem sempre pediu ajuda a isso e todo mundo achava que era brincadeira”, relatou.
Informações do G1
