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Dólar alto faz produção e escoamento ficar prejudicada, diz Adary Oliveira

Segundo ele, com o dólar mais alto, a rede de produção e escoamento fica mais prejudicada devido a diversos fatores, tais quais o retorno da inflação, o encarecimento do petróleo para o óleo diesel e para a gasolina.

ara o engenheiro químico, empresário e ex-presidente da Associação Comercial da Bahia, Adary Oliveira, a máquina montada para a administração do Estado está grande, com número excessivo de pessoas, despesas e de ministérios. “A receita total é como se fosse uma torneira de entrada e os ministérios são as torneiras de saída.  Então, o que acontece é que as s torneiras de saúde, que é por onde saem os recursos, estão com volume superior à entrada. È preciso fechar algumas torneiras e nossa reivindicação é esse número excessivo de ministério e de pessoal”, declarou. 

Segundo ele, com o dólar mais alto, a rede de produção e escoamento fica mais prejudicada devido a diversos fatores, tais quais o retorno da inflação, o encarecimento do petróleo para o óleo diesel e para a gasolina. “Aumenta o frete  de tudo, encarece o transporte rodoviário. Bate na inflação e traz prejuízo para todo mundo. Nós importamos 8% dos nossos insumos e fertilizantes. Esse pacote fiscal vai onerar o agronegócio que é nossa principal fonte de receita nas exportações.  A nossa indústria química  nacional está perdendo terreno”, disse.

Outra preocupação apontada por ele é o atual sistema de emendas parlamentares que não prioriza os investimentos onde realmente são necessários. “O caminho escolhido para aplicação dos recursos não é o melhor para o desenvolvimento do país. É preciso identificar quais as necessidades básicas para se investir. Muitos políticos na preocupação de se manter no poder acham que através desses recursos vão suprir as necessidades dos eleitores”, opina. 

Procurada pela Tribuna, a Fecomércio-BA ainda não havia enviado posicionamento até o fechamento desta edição.

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