Justiça

Caso Marielle: testemunha envolve vereador e miliciano no assassinato

De acordo com reportagem do jornal O Globo, um homem que trabalhou para um grupo paramilitar do Rio procurou a polícia para contar, em troca de proteção, que o vereador Marcello Siciliano (PHS) e Orlando Oliveira de Araújo — ex-PM preso sob acusação de chefiar uma milícia em Curicica — queriam a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada com o motorista Anderson Gomes no dia 14 de março, no Estácio.

A testemunha teria prestado três depoimentos à Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil, nos quais forneceu dados sobre datas, horários e até locais de reuniões entre o vereador e o miliciano, que cumpre pena em Bangu 9. Ele passou detalhes de como, segundo ele, a execução foi planejada. De acordo com os depoimentos, as conversas entre os dois acusados teriam começado em junho do ano passado.

O vereador Marcelo Siciliano teria dito ao Globo que não conhece Orlando de Curicica e afirmou que a denúncia se trata de “notícia totalmente mentirosa”.

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