Política

2 de julho: Feriadão em Salvador será marcado por manifestações

Apoiadores do presidente organizam uma motociata no Dia da Independência do Brasil na Bahia

O feriadão de 2 de julho em Salvador será marcado por atos pró e contra o governo Jair Bolsonaro. Apoiadores do presidente organizam uma motociata no Dia da Independência do Brasil na Bahia. Existe a expectativa do próprio gestor federal estar presente no evento. “Soube, através do ministro João Roma, que o presidente poderia estar em uma agenda aqui no dia 1º de julho, no Sul da Bahia. De repente, ver com o homem se ele não consegue estender essa agenda para fazer parte dessa moto-carreata em Salvador”, declarou o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, para a rádio Brado.? Segundo a Tribuna apurou, o ponto de saída deverá ser a Arena Fonte Nova, na altura do Dique do Tororó, às 9h. 

A deputada estadual baiana Talita Oliveira (PSL) é uma das principais apoiadoras do evento no Estado. “A motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro em nosso estado terá todo o nosso suporte. Bolsonaro representa a nossa liberdade em meio a tanta demonstração de tirania por parte de governadores. Bolsonaro, sim, tem sido um defensor da democracia, diferente desses chefes de Estado que sentem prazer em colocar a mão contra o peito do povo e obrigá-lo a ficar preso em casa sem trabalho, consequentemente, sem sustento. O evento representa a nossa liberdade e o povo brasileiro está junto disso tudo”, declarou à?reportagem. 

O PT, por sua vez, também organiza uma manifestação. Devido aos dobramentos da CPI da Pandemia e os casos de corrupção na compra de vacinas pelo governo federal, o Comitê Nacional Fora Bolsonaro vai realizar mais um ato Fora Bolsonaro no próximo sábado, dia 3, em todo o Brasil. Em Salvador, a atividade organizada pelos movimentos sociais, centrais sindicais e partidos de esquerda para o 2 de julho vai ser incorporada à grande manifestação do dia 3, às 14h, no Campo Grande. 

O presidente do PT de Salvador, que é um dos organizadores do ato, Ademário Costa, explicou sobre a mudança. “São mais de 500 mil mortos e a CPI da Pandemia está revelando o esquema de corrupção do governo na compra de vacinas, agravando a pandemia e prejudicando o Brasil em diversos setores. Ir para as ruas se tornou ainda mais urgente e necessário para combater esse governo genocida. Por isso, o Comitê Nacional Fora Bolsonaro, formado por diversas frentes, organizações, partidos, centrais sindicais e movimentos, organizou este novo ato e nós de Salvador optamos em transformar o ato do 2 de julho na manifestação do dia 3, convocando toda a militância e sociedade”, declarou o dirigente. 

Tribuna da Bahia, Salvador

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