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Serial killer de animais condenada há mais 17 anos de prisão continua foragida

No final do ano passado foi decretada a prisão de Dalva Lina da Silva – a serial killer de animais” –, condenada há mais de 17 anos em regime de prisão semi-aberto pela morte de 37 animais domésticos.

O crime aconteceu em 2012 quando a dona de casa foi presa tentando em flagrante tentando descartar os corpos de 33 gastos e três cães em frente à casa de uma vizinha, na Vila Mariana, área nobre de São Paulo. Em 2015, Dalva já havia sido condenada há 12 anos, seis meses e 14 dias. Porém, o Ministério Público optou por recorrer da decisão e solicitou ao tribunal o aumento da pena.

Após tentar encontrá-la em três endereços distintos e informados a justiça sem êxito, o MPE (Ministério Público Estadual) considera a mulher foragida da justiça.

No regime semiaberto, o cumprimento da pena deve ocorrer em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar. Em São Paulo a condenada poderá ser alojada em locais coletivos e sua pena estará atrelada ao seu trabalho. Essa é a primeira condenação representativa a ser enquadrada no artigo 32 da Lei  9.605/98, que trata de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

A investigação

A Ong Adote um Gatinho trabalhava junto com Dalva na busca de novos donos para animais abandonados e necessitados, e foram eles que  desconfiaram da rapidez da mesma em conseguir donos para os pets e decidiu investigar o acontecia dentro da residência da mulher com o auxílio de um detetive particular.

Foi descoberto então que ela feria os animais, os deixava enfraquecer até morrerem de choque hipovolêmico.

Ela foi presa em flagrante descartando os animais mortos na porta de uma vizinha. Porém, conseguiu na época  o direito de responder o crime em liberdade.

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