Política

PDT discute participação na chapa de Bruno Reis

A decisão se faz necessária após o presidente da sigla na capital, Leo Prates, ter desistido de concorrer à Prefeitura

O PDT deve definir nesta semana quais rumos seguir na sucessão municipal em Salvador. A decisão se faz necessária após o presidente da sigla na capital, Leo Prates, ter desistido de concorrer à Prefeitura.  A legenda mantém conversas com o prefeito ACM Neto (DEM), de quem ele é próximo, e também com o governador Rui Costa, do qual o partido é base na esfera estadual. As pré-candidaturas de Bruno Reis (DEM) e Major Denice Santiago (PT) querem o apoio pedetista.

O encontro reunirá figurões do PDT como o presidente nacional Carlos Lupi, Ciro Gomes e Félix Mendonça Júnior. “Decidi permanecer na secretaria de Saúde porque não ficaria tranquilo com a minha consciência saindo no meio da pandemia para tratar de eleições. Quanto ao apoio, o partido decidirá nesta semana. A resolução da executiva nacional vai prevalecer. A gente vai colocar a nossa posição e o desejo é fazer uma construção coletiva”, disse Prates à Metrópole FM, ontem.  

Na opinião do vereador Odiosvaldo Vigas, decano da sigla na Câmara Municipal, a discussão é bem-vinda. “O PDT tem dois deputados federais, quatro deputados estaduais e dois vereadores na capital – todos com conhecimento e grande penetração na cidade”, avaliou, em nota. O vereador salienta que é natural que com a saída da disputa do deputado estadual licenciado, o Partido e as Executivas Federal, Estadual e Municipal se reúnam para definir o rumo a seguir. “Entendo que devemos definir isso com brevidade e bom senso”.

Nos bastidores, circula a informação de que a ex-secretária de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre), Ana Paula Matos, será a coordenadora de campanha de Bruno Reis. Ela foi fiel escudeira do vice-prefeito nos últimos 20 anos e é apontada como uma aposta segura caso seja escolhida para ocupar a vice na chapa do pré-candidato. Procurada pela Tribuna para comentar o assunto, ela negou. “Especulação do povo. Não mudou nada. Imagino que essas coisas só vão se resolver na convenção do dia 16 de setembro”, ressaltou.

Ontem, em entrevista à jornalistas, Ana Paula Matos disse que nunca teve pretensões políticas, mas que está à disposição do PDT. “Eu na verdade nunca tive pretensão política, mas pelo meu trabalho, pelo reconhecimento, a cidade começou a falar meu nome, a própria imprensa, e eu me desincompatibilizei”, disse. Caso Ana Paula não seja a escolhida, o PDT quer que o DEM dê apoio aos postulantes de cadeiras na Câmara Municipal de Salvador e uma secretaria robusta na eventual gestão de Bruno, caso ele seja eleito.

Por: Henrique Brinco- TRIBUNADABAHIA

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