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Jornal Correio do Sertão, o mais antigo da Bahia, comemora 98 anos

A cerimônia também teve apresentações culturais e contou com as presenças do prefeito, secretários e vereadores | FOTO: Divulgação/Jornal Correio do Sertão |
A cerimônia também teve apresentações culturais e contou com as presenças do prefeito, secretários e vereadores | FOTO: Divulgação/Jornal Correio do Sertão |

O Correio do Sertão, jornal mais antigo do interior da Bahia, comemorou no último domingo (19), 98 anos de existência. A cerimônia aconteceu no Teatro Odilon Costa (Minerva) em Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, com uma programação cultural repleta de apresentações de nomes da música, como Denise Reis, Silas Monteiro, Neide Vital, Franco, e com a poesia de Noédson Valois, Cal Dantas e dos atores Vitória Aléxia e Lucas do Carmo. A atriz e poetisa morrense Jailda Miranda e o bisneto do fundador, Alex Vasconcelos, conduziram brilhantemente a apresentação do evento.

O prefeito de Morro do Chapéu, Cleová Barreto, também esteve presente, acompanhado da primeira dama Fabiana Barreto. Emocionado ao assistir depoimentos, o gestor se comprometeu publicamente em subsidiar o jornal conforme prevê a lei. O secretário de Cultura e Turismo, Milton Pinto e a vereadora Professora Sheila também estiveram presentes. A escritora morrense Tereza Coutinho, autora do livro “O menino que queria ser doutor”, falou sobre a satisfação em participar do evento e do carinho do seu marido, Dr. Joaquim Coutinho, pelo jornal Correio do Sertão. O diretor, Edson Vasconcelos, ressaltou o caráter independente e a qualidade das informações que norteiam o jornal desde a sua fundação, falou também das dificuldades para manter esse periódico e vencer os desafios impostos

Heitor Figueredo (2º da esquerda para direita), autor do projeto Memória Viva | FOTO: Divulgação/Jornal Correio do Sertão |
Heitor Figueredo (2º da esquerda para direita), autor do projeto Memória Viva | FOTO: Divulgação/Jornal Correio do Sertão |

O autor do projeto, Heitor Figueredo, apresentou ao público a adaptação do jornal aos novos tipos de mídia. O Correio, que passa a ser impresso e digital, ganha uma nova diagramação, redes sociais e uma nova linha editorial. Todo o acervo documental, digitalizado pela Fundação Pedro Calmon, vai se transformar numa espécie de biblioteca eletrônica, podendo ser consultada em qualquer lugar do mundo, através de uma plataforma digital online. Com essa ferramenta, assinantes, pesquisadores e amantes da história de Morro do Chapéu, passam a ter acesso as edições completas do jornal desde 1917, documentos de grande valor histórico

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