Política

FHC poderá apoiar Marina à presidência da República

O “centro democrático” busca criar uma terceira alternativa para que não haja polarização entre o nome do deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e um candidato da esquerda. O nome do apresentador Luciano Huck foi colocado em pauta, contudo o apresentador declinou do convite feito pelo PPS.

“Marina é uma candidata desse campo. O nome dela deve ser levado em consideração. Achamos no PPS que Alckmin é o melhor candidato, mas não podemos ir para a conversa impondo o nome dele. Temos de admitir que pode não ser”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o presidente nacional do PPS, Roberto Freire. Segundo Freire, em conversa recente, a mesma avaliação foi feita por Fernando Henrique. Ao jornal O Globo, FHC disse que “não convém” fechar portas para a ex-ministra.

Resistências

Na Rede, há resistências a uma aproximação com o PSDB – Marina já apontou falta de “identidade programática” entre as siglas – e partidos do centro. Interlocutores avaliam que, do ponto de vista pragmático, uma aliança seria positiva, mas veem dificuldade em conciliar temas da economia e do meio ambiente. “Em hipótese alguma, Marina abriria mão de ser candidata e, dificilmente, abriria mão da independência da polarização entre PT e PSDB”, disse o coordenador da Rede, Bazileu Margarido. O “plano A “da pré-candidata é reavivar as alianças de 2014, principalmente o PSB, que tem 26 deputados na Câmara e também é cortejado pelo PT e o PDT (mais informações na pág. A6).

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