Dólar sobe mas permanece abaixo dos R$ 5,00. Euro tem leve avanço e é negociado a R$ 5,21; confira o que movimentou o câmbio nesta quarta-feira

O dólar fechou a quarta-feira (18) negociado a R$ 4,9826, alta de 0,80%. O euro também avançou e vale R$ 5,2167, o que representa valorização de 0,13%.
Durante o dia, a moeda norte-americana operou no intervalo entre R$ 4,9230 e R$ 5,0003, ao passo que o euro fixou sua máxima em R$ 5,2388 e a mínima em R$ 5,1880.
O que mexe com o câmbio por aqui
Também repercutiu a participação do diretor de política monetária do Banco Central, Bruno Serra, em evento organizado pela Câmara Espanhola e pelo escritório Pinheiro Neto Advogados.
Na ocasião, afirmou que caso os juros sigam elevados ao redor do globo, o BC tem ferramentas para seguir ajustando a Selic. Além disso, o diretor alertou que um relaxamento da política monetária é algo que só deve acontecer em um futuro distante.
Isso fez com que os juros até apresentassem alta no começo das negociações, ao longo do dia a coisa arrefeceu e o mercado de juro encerrou o pregão com ligeira queda.
A redução do apetite ao risco em escala global, movimento oposto ao observado ontem, também acabou impactando a força do dólar por aqui.
E lá fora
Dados inflacionários do Reino Unido e da Zona do Euro dão indícios de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) podem ter de ajustar suas políticas de juros nos próximos encontros, o que acaba diminuindo o apetite ao risco mundo afora.
Além disso, a empolgação com as notícias de que a China estaria superando os mais recentes fechamentos, que tem por objetivo conter o recrudescimento da pandemia, durou pouco.
Isso porque a Xangai voltou a apresentar um crescimento no número de casos e circulam rumores de que a região de Binhai volte a ampliar a área de quarentena.
Neste cenário, o DXY, índice que compara o dólar a seus pares, com especial ênfase para o euro, passou o dia operando com avanço.