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Dezoito deputados baianos são contra a reforma da Previdência; sete são a favor

Dezoito deputados baianos são contra a reforma da Previdência proposta pelo presidente Michel Temer (PSDB), segundo pesquisa realizada pelo jornal Estadão. Além disso, sete parlamentares informaram que vão votar a favor da reforma, quatro se mostraram indecisos e outros doze não foram encontrados.

Os baianos que desaprovam as mudanças são: Afonso Florence (PT), Alice Portugal (PCdoB), Bacelar (PTN), Tia Eron (PRB), Valmir Assunção (PT), Bebeto (PSB), Caetano (PT), Daniel Almeida (PCdoB), Davidson Magalhães (PCdo B), Félix Mendonça Júnior (PDT), Jorge Solla (PT), José Carlos Araújo (PR), Mário Negromonte Jr (PP), Nelson Pellegrino (PT), Robinson Almeida (PT), Uldurico Junior (PV) e Waldenor Pereira (PT).  Relacionado como “Não encontrado” na pesquisa do Estadão, o deputado José Nunes (PSD) declarou durante entrevista ser contra a reforma.

Dos trinta e nove parlamentares baianos, apenas sete deles concordam com a reforma da Previdência. Além do relator, Arthur Oliveira Maia (PPS), os deputados Benito Gama( PTB), Erivelton Santana (PEN), José Carlos Aleluia (DEM), Lucio Vieira Lima (PMDB), Paulo Azi (DEM) e Roberto Britto (PP) apoiam o projeto do governo Temer.

Do total, dez deputados não foram encontrados pelo jornal: Antonio Brito (PSD), Cacá Leão (PP), Irmão Lazaro (PSC), João Carlos Bacelar (PR), João Gualberto (PSDB), José Rocha (PR), Jutahy Junior ( PSDB), Márcio Marinho (PRB), Pastor Luciano Braga (PRB), Sérgio Brito (PSD). Outros quatro parlamentares se declararam como indecisos: Claudio Cajado (DEM), Elmar Nascimento (DEM), Paulo Magalhães (PSD) e Ronaldo Carletto (PP).

Os baianos ainda tiveram a opção de fazer quatro ressalvas ao texto proposto pelo presidente Michel Temer: em relação à idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de mulheres e homens, à regra de transição e à exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral.

Dos sete deputados que se declararam a favor da reforma, apenas dois deles utilizaram as ressalvas. Erivelton Santana (PEN) e Roberto Britto (PP) querem a alteração da idade mínima para mulheres e homens. Além disso, eles pedem a criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos. Os deputados também se mostraram contra a exigência de 49 anos de contribuição para ter direito ao benefício integral.

Já o deputado Paulo Azi (DEM), afirmou ser a favor da criação de uma regra de transição para homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos.

Reforma

De acordo com a proposta da reforma da Previdência, o brasileiro poderá se aposentar só depois de completar 65 anos de idade e 25 anos de contribuição. Para ter direito ao benefício integral, no entanto, será necessário somar 49 anos de contribuição com a Previdência. As novas regras valem para mulheres de até 45 anos e homens até os 50. Para quem tiver acima desse patamar, haverá regra de transição.

O relator da reforma da Previdência Social na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA), declarou recentemente que apresentará no próximo dia 12 o parecer dele sobre o projeto enviado pelo presidente Michel Temer. De acordo com o deputado, ele manterá a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres poderem se aposentar.

A proposta de reforma da Previdência foi enviada por Temer no ano passado e está em análise em uma comissão especial.

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