Após o ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) Marcelo Nilo ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (13), os poucos deputados estaduais vistos pelos corredores da Casa evitavam o assunto como o diabo foge da cruz. Alguns nem chegavam perto da área onde a imprensa estava posicionada, em frente à entrada principal.
Abordado pelo BNews assim que desceu do carro, o deputado Augusto Castro (PSDB) garantiu que desconhecia os fatos. “Acabei de chegar de viagem”, disse, acrescentando que também não acompanhara as notícias pela imprensa.
Marcelino Galo (PT) adotou o mesmo discurso. Disse que não sabia o que estava acontecendo, e que depois falaria. Não apareceu novamente nas horas seguintes.
O alvo da PF, Marcelo Nilo, também não deu as caras até o final da manhã. Apenas seus funcionários, bem como o advogado, foram vistos chegando ao gabinete enquanto a PF fazia apreensão de documentos. A informação era que ele se preparava para falar com a imprensa, mas uma funcionária disse que a entrevista havia sido transferida para o início da tarde, na AL-BA.
*bnews
