Política

Camaçari: PT e DEM podem se enfrentar novamente em 2020

A quarta maior cidade da Bahia contará com uma candidatura a reeleição do atual prefeito, Antonio Elinaldo Araújo da Silva

Por Henrique Brinco Tribuna da Bahia

O Democratas e o Partido dos Trabalhadores devem se enfrentar novamente na eleição pela prefeitura de Camaçari. A quarta maior cidade da Bahia contará com uma candidatura a reeleição do atual prefeito, Antonio Elinaldo Araújo da Silva (DEM). Resta saber contra quem ele vai polarizar. Levando em conta o histórico da região, a hipótese mais provável é justamente o grupo petista. Pelo lado do PT, a decisão se arrasta para definir um pré-candidato “oficial”. O deputado federal Luiz Caetano (PT) bate o pé e quer se lançar na disputa. O baiano, no entanto, teve seu registro de candidato à reeleição indeferido por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se nada mudar, ficará afastado de disputas eleitorais por 13 anos, até 2031.

O presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação, assegura que a sigla segue na tentativa de viabilizar a campanha do parlamentar. “Vamos trabalhar para reverter a decisão que o tornou ele inelegível, assim sendo, mantemos a pré-candidatura de Caetano”. Nos bastidores, no entanto, um plano B está sendo costurado. Caetano apresenta sua atual esposa, Ivoneide, como uma opção. Dentro do PT também pleiteiam o direito de estar na disputa pelo partido os vereadores Teo Ribeiro, Marcelino e Jacson Josué.

Outro nome que já foi ventilado como pré-candidato a prefeito é Pedrinho de Pedrão, do Avante – com o incentivo, apoio e preferência do Pastor Sargento Isidoro (deputado federal da Bahia mais votado da atualidade que teve mais de 20 mil votos em Camaçari). Já Fábio Lima, político natural de Arembepe começa pontuar com apoio de seu partido, o PP, do deputado estadual Niltinho e do vice-governador João leão. Outros partidos poderão lançar nomes, mas até o momento desconhecidos do grande eleitorado.

Só que um “coringa” pode embaralhar o jogo das duas últimas siglas: Júnior Muniz também é considerado dúvida. Oficialmente, o ex-assessor de Caetano declara o desejo de ser postulante por lá. Resta saber só por qual agremiação. Rumores dão conta de que ele está se articulando nos bastidores para ser lançado também pelo PP, sendo que ele também recebeu convite do Avante.

Por último, fala-se, inclusive, que o ex-prefeito Ademar Delgado (Sem Partido) pode ser uma surpresa na disputa. Oficialmente Delgado nega a possibilidade. “Não sairei da política, mas não tenho nenhuma previsão de ser candidato”.  

Lauro de Freitas

Na última semana, mostramos que a corrida eleitoral em Lauro de Freitas atualmente se concentra em cinco nomes: o da própria prefeita, Moema Gramacho (PT), o da deputada estadual Mirela Macedo (PSD), o ex-diretor da Defesa Civil de Salvador Gustavo Ferraz (PV), o ex-superintendente Mauro Cardim (PP) e do empresário Teobaldo Costa (Sem partido). Moema e Mirela, antes aliadas, têm “polarizado” o debate após um rompimento repentino e cheio de mágoas. A briga envolvendo as duas teve início após o governador Rui Costa (PT) visitar o município em abril. A pessedista não foi convidada e saiu reclamando na mídia. O conflito culminou com exonerações de secretários ligados à deputada.

A parlamentar já afirmou que não descarta uma candidatura majoritária para a Prefeitura de Lauro de Freitas, mas afirma que a hipótese não está na mesa. “A possibilidade de concorrer existe, mas não tem porque Moema se preocupar com isso. Uma coisa que ainda não foi posta. Tem algumas candidaturas que foram postas em Lauro de Freitas, mas eu ainda não me coloquei como pré-candidata. Falei que qualquer passo eu construo com Otto Alencar. O nome de Mirela é forte no município? É forte, sim. Nós temos uma história, uma caminhada. Mas não existiu isso de ter uma candidatura”, declarou, em maio.

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