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Michel Temer pretende adotar o parlamentarismo em seu último ano de governo

Nos bastidores do Palácio do Planalto, não é segredo para ninguém que o presidente Michel Temer (PMDB) está disposto a testar o sistema parlamentarista em seu último ano de governo. A ideia governista é incentivar campanha em prol de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para que, a partir de 2019, o modelo vigore em definitivo.

Autor da PEC, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB) vê com naturalidade a adoção do regime ao fim do mandato peemedebista, desde que aceito pelo Congresso. E se a proposta é bem vista por caciques do PMDB, é justamente entre os tucanos que ainda há resistência.

“Nesse presidencialismo com 30 partidos, o País é absolutamente ingovernável. A lei eleitoral premia a fragmentação e, se não forem aprovados a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais, quem for eleito em 2018, seja quem for, pegará uma situação muito complicada”, declarou o ministro.

Caso seja aprovada, a mudança prevê que o presidente seja eleito por voto direto, com a função de chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, além de ser o responsável pela nomeação do primeiro-ministro, que chefiaria o governo.

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