Política

“Renovação é a grande vencedora”, diz Éden 

Éden Valadares destacou a presença de novos nomes em diretórios municipais estratégicos como sinal claro da renovação interna

Por Henrique Brinco

O processo de renovação no comando do Partido dos Trabalhadores da Bahia, iniciado em 2019 com a eleição de Éden Valadares, ganhou novo impulso com a vitória de Tássio Brito para a presidência estadual da legenda. Em entrevista à TV Band, o dirigente celebrou o que considera um momento histórico para o partido, destacando a ampla participação popular no Processo de Eleição Direta (PED), que mobilizou quase 40 mil filiados em mais de 380 municípios baianos.

“A renovação é a grande vencedora das eleições e chega a mais municípios”, afirmou Valadares, apontando que o partido vive um novo ciclo político. “O metrô da renovação do PT na Bahia já partiu da estação desde 2019, agora em 2025 ele segue adiante porque trem não dá ré”, completou. Segundo ele, a vitória de Tássio, com mais de 73% dos votos, evidencia o desejo da militância por oxigenação e novos rumos. “Vale, no final, a opinião da militância. A palavra final não é minha, a palavra final é da militância do PT que se expressou nas urnas.”

Além da eleição de Tássio, Éden destacou a presença de novos nomes em diretórios municipais estratégicos como sinal claro da renovação interna.

“Foi a renovação não só porque elegeu Tássio, não, não só porque fiz o sucessor, mas porque a presidente do PT de Salvador é Ana Carolina, que é dessa geração, é da renovação. A presidente do PT de Feira é Adriana; a de Vitória da Conquista, Viviane; de Ilhéus, Camille; Teixeira de Freitas, Rafael; Paulo Afonso, Renata; e Juazeiro, Vinícius. Em Camaçari, foi eleito Caíque. Estou falando aqui de gente nova, renovada, oxigenada, com bastante conteúdo na cabeça e disposição pra lutar”, afirmou.

De olho nos próximos anos, Éden destacou os principais desafios para os novos quadros: reorganizar e estreitar o diálogo dos diretórios com a militância, reeleger o governador Jerônimo Rodrigues e o presidente Lula em 2026, ampliar as bancadas parlamentares e eleger mais prefeitos em 2028. “Estreitando relação com a classe trabalhadora, com os movimentos sociais e abrindo o PT para novas formas de organização e militância”, concluiu, citando a diversidade de lutas atuais, como as pautas das mulheres, população LGBT, cultura, periferias e juventudes.

TRBN

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