
Nos últimos dias, o presidente Michel Temer (PMDB) tem se reunido com o tesoureiro do PMDB paulista e atual chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Arlon Vianna, e o ex-coronel da PM João Batista Lima, para ajustarem sua defesa. Os dois eram escalados para realizarem problemas pessoais do presidente e sua família e estão no alvo da Polícia Federal. Os assessores temem ser presos e o presidente teme uma delação premiada dos dois.
Em 2014, Michel Temer escalou Vianna para serviços particulares: selecionar os profissionais para trabalhar em uma reforma na casa de Norma Tedesco, sogra de Michel Temer. À época, Arlon Vianna era assessor da Vice-presidência.
Arlon foi o responsável pela indicação de profissionais para a pintura, limpeza e reparos no imóvel alugado. O Planalto confirmou que ele somente indicou profissionais para “pequenos reparos”.
Coronel Batista foi citado na delação da JBS. O lobista da J&F Ricardo Saud disse aos procuradores da República que o presidente Michel Temer pediu pessoalmente a ele que R$ 1 milhão fossem entregues ao coronel da PM João Baptista Lima Filho, amigo do peemedebista e conhecido como coronel Lima.