Política

Baiano assume vice-presidência nacional do PT

Com a vacância na vice-presidência, que era ocupada por Humberto Costa, o diretório aprovou o nome do ex-presidente do PT da Bahia, Everaldo Anunciação, para o cargo

Por Henrique Brinco 

O Partido dos Trabalhadores (PT) definiu, na manhã de ontem, novos integrantes do diretório nacional da legenda. O senador Humberto Costa assumiu a presidência nacional do partido, substituindo a ex-deputada federal e agora titular da Secretaria das Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann.Na Bahia, a corrente interna do PT, Avante, oficializou o nome do advogado Edízio Nunes como candidato à presidência estadual do partido neste ano. A escolha conta com o apoio do deputado federal Jorge Solla, uma das principais lideranças da tendência, além de nomes como o ex-prefeito de Amargosa, Júlio Pinheiro, e o ex-presidente do PT de Salvador, Ademário Costa.Decisão

A decisão foi confirmada após reunião no último sábado, que reuniu militantes de 35 cidades. Para Jorge Solla, a candidatura de Edízio reflete a vontade coletiva do grupo e equilibra renovação com experiência na condução do partido na Bahia.”Edízio é um companheiro comprometido e experiente, com uma trajetória sólida no PT. Ele foi peça-chave em várias campanhas e tenho certeza de que está pronto para disputar e vencer”, declarou o parlamentar.

O ex-prefeito de Amargosa e vice-presidente da União dos Prefeitos da Bahia, Júlio Pinheiro, destacou que o Processo de Eleições Diretas (PED) deste ano será uma oportunidade para redefinir a correlação de forças internas e fortalecer a presença do PT nos municípios.Ademário Costa, ex-presidente do PT em Salvador e candidato a vereador na última eleição, ressaltou que, apesar do momento de otimismo com os governos Lula e Jerônimo Rodrigues, o partido precisa se fortalecer para enfrentar os desafios que estão por vir.

“O crescimento da extrema-direita e do reacionarismo é preocupante. O PT precisa estar preparado para esse enfrentamento e sair fortalecido, não apenas no processo eleitoral, mas como um instrumento efetivo de defesa da classe trabalhadora”, finalizou Ademário.

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